Consórcio ou poupança? Essa é uma pergunta muito comum que vem a mente de quem está procurando modos de juntar dinheiro para atingir seus objetivos, como a compra de um imóvel ou um carro.
No entanto, cada uma das opções apresenta vantagens e desvantagens, e escolher entre elas passa por entender esses pontos, além de avaliar os objetivos pessoais e familiares. Pensando nisso, preparamos este post com as características das duas formas de investimento para ajudar na sua decisão. Boa leitura!
Os consórcios são muito populares no Brasil. Por meio deles, um grupo de pessoas se reúne, sob a supervisão de uma empresa administradora, para acumular os fundos necessários à aquisição de determinado bem.
Cada consorciado faz o pagamento de uma parcela mensal e, paralelamente a isso, acontecem os sorteios nas assembleias. Nesses encontros, são definidos os contemplados, os quais receberão a carta de crédito que permite a compra de um carro ou imóvel, por exemplo, antes do final do consórcio.
Como principal desvantagem dessa modalidade está o tempo de espera: enquanto não for contemplado, o consorciado não tem acesso à carta de crédito. E isso torna bem de difícil reaver os valores investidos, em caso de necessidade antecipada.
Por outro lado, a organização do consórcio melhora a vida de quem não tem tanta disciplina para acumular o dinheiro necessário para a compra de um bem de valor maior. Como os pagamentos são feitos por boletos, basta incluir essa despesa no orçamento mensal para ficar mais perto do objetivo estabelecido.
A poupança é o investimento mais conhecido entre os brasileiros. Muito disso se deve a sua facilidade de gerenciamento. Para abrir uma caderneta de poupança, basta procurar um banco e fazer o primeiro depósito para que o dinheiro passe a render de acordo com as regras estabelecidas.
Apesar disso, o rendimento da poupança quase sempre não é muito animador. Dependendo da situação econômica do país, é possível que a rentabilidade obtida com os depósitos seja menor que a inflação. Isso significa que, na prática, quem investe na poupança pode ver seu dinheiro perder poder de compra, ainda que não sejam cobradas taxas nessa modalidade de investimento.
Além disso, como o resgate dos valores pode ser realizado a qualquer momento, para que a economia faça sentido e seja capaz de viabilizar a realização do objetivo proposto, é preciso: manter a disciplina, efetuar depósitos constantes e não sacar antes de atingir a meta.
Depois de descobrir as características de cada uma das opções, escolher qual é a melhor para a sua realidade fica mais simples. Leve em consideração as características básicas de consórcio e poupança, pense qual é o seu objetivo com o dinheiro que está sendo aplicado e como é a sua disciplina financeira.
Se você, por exemplo, está pensando em trocar de carro, mas tem dificuldades para acumular o valor, o consórcio provavelmente será uma melhor opção. No entanto, se a sua meta é manter uma reserva financeira para os momentos de aperto, talvez seja melhor recorrer à poupança, que permite saques sem burocracia.
Logo, na hora de escolher entre consórcio ou poupança, mais do que as características de cada investimento, observe o seu objetivo e o seu perfil na hora de lidar com o dinheiro. Desse modo, será possível aproveitar melhor as vantagens de cada opção.
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